quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Relato de sabado - 03/01/2009

Quando tentava iniciar uma fracassada conversa com aquele que até “ontem”, fazia minha barriga gelar, minhas pernas tremerem e todas as borboletas possíveis no meu estomago voarem, não apresentei nenhum desses sentimentos daquela situação, nem sua foto entristecedora me fez sentir-me infeliz, quase nada me atingiu.
Não percebi minha reação diante daquela situação,porém hoje lembrando, reparei nela e não vou negar me deu medo. Como pode alguém que sempre foi umas das pessoas mais importantes nos últimos dois anos da minha vida, sair assim dela e eu nem perceber? Eu não reparei que a distancia que havia entre nos não me incomodava tanto é impressionante!
Um novo ano se inicia e talvez os problemas velhos não me façam tanto efeito, em compensação os problemas novos me deixam sem ação, sem opções.
Peguei-me em desespero em pensar na hipótese dele me esquecer, aquilo que temos tão sólido se tornar liquido e que escorra pelas minhas mãos sem eu nada poder fazer, e o pior de tudo que ele se apaixone por alguém que não seja eu.
Não sei se tenho muito que fazer, porem decidir fazer a pior coisa, escolhi o caminho mais "fácil" para o meu medo e o mais difícil para o meu coração, a desistência.
Talvez a distancia entre nós ajude-me a entender meus sentimentos e esclarecer duvidas. Talvez isso depois de um tempo me deixe feliz ou extremamente triste, vou arriscar e nisso posso ganhar ou perder.
Mesmo pressentindo que irei perder eu como uma covarde vou seguir enfrente, tenho realmente medo de ser feliz, tenho medo de me apaixonar de novo ( mesmo tendo consciência de estar completamente apaixonada).
Acho que minhas experiências amorosas não me fizeram muito bem, tornei-me uma pessoa bloqueada, claro ainda sei como seduzir um garoto ou dar a entender que estou afim, porem nada alem de carne,e a melhor parte o sentimento eu tenho medo.
E isso me deixa extremamente triste, porque sinto um vazio proposta por mim mesma, sabendo que posso fazer diferente, mas não tenho nenhuma coragem pra mover uma palha.[...]

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